segunda-feira, 29 de junho de 2009

Mulher libertadora


Mulher preta-africana, origem da criação. Princípio da vida e de toda a existência. Vocês são rainhas porque seu trono está estabelecido desde o início. Sua elevação é a solução para a libertação do nosso, do seu, povo preto.

5 comentários:

Lívia Santana disse...

Heroína Preta

" Maria Felipa de Oliveira, maravilhosa Mulher baiana que em
Itaparica organizou a resistência e impediu que a marinha Portuguesa influísse decisivamente para o lado dos dominadores nas guerras da independência. Comandou 40 Mulheres que num ato de ousadia e muito desembaraço queimaram 42 barcos da esquadra, permitindo ao povo de Salvador a supremacia nos embates e a definição da situação, com a vitória sobre as tropas da dominação Portuguesa. Maria Felipa é um verdadeiro mito, mulher bela e portentosa fisicamente,capoeirista e sem medo. Uma Heroína que orgulha os Baianos e a todos Brasileiro.Tem uma representação da Mulher ideal, por ser a Mulher simples do povo que chega e decide. Mulher radiosa que merece uma
estátua por sua honra. Maria Felipa de Oliveira, em Itaparica Comandante. "

www.overmundo.com.br/banco/maria-felipa-de-oliveira-1822

Thembi Sekou Okwui disse...
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Thembi Sekou Okwui disse...
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Lívia Santana disse...

Carolina Maria de Jesus nasceu em Sacramento, interior de Minas Gerais, em 14 de março de 1914 onde viveu sua infância e adolescência, em uma família extremamente pobre de sete irmãos e tendo que trabalhar cedo para ajudar no sustento da casa. Estudou até o segundo ano primário, provavelmente foi matriculada em 1923, no Colégio Allan Kardec, fundado em 31 de janeiro de 1907. Migrou para São Paulo em 1947, indo morar na extinta favela do Canindé, na zona norte.Nessa cidade, trabalhou como doméstica, não se adaptando, contudo, a esse tipo de trabalho. Passou a trabalhar como catadora de papel,no meio do lixo, Carolina encontrou uma caderneta, onde passou a registrar seu cotidiano de favelada, relatando a fome cotidiana, a miséria, os abusos e preconceitos sofridos por ela, seus filhos e outros moradores da favela. Carolina nunca se casou e foi mãe de três filhos: João José de Jesus, José Carlos de Jesus e Vera Eunice de Jesus Lima. Descoberta por um repórter, que editou e publicou seus diários no começo da década de 60, ela virou uma celebridade. O livro Quarto de despejo foi lançado pela Livraria Francisco Alves em agosto de 1960 e editado oito vezes no mesmo ano; mais de 70 mil exemplares foram vendidos na época. Nos cinco anos seguintes foi traduzido em diversas línguas e alcançou mais de 40 países, como Dinamarca, Holanda, Argentina, França, Alemanha, Suécia, Itália, Tchecoslováquia, Romênia, Inglaterra, Estados Unidos, Rússia, Japão, Polônia, Hungria e Cuba. Além de Quarto de despejo, Carolina também publicou Casa de alvenaria (1961), Provérbios e Pedaços da fome (1963) e Diário de Bitita (publicação póstuma, realizada em 1982, pela editora francesa A. M. Métailié). Traço particular de Carolina Maria de Jesus é a sua consciência política e social. Passagens de seus livros mostram que a escritora estava sempre a par do que acontecia não só em São Paulo, mas também em outros Estados, provavelmente por meio de notícias lidas em jornais que via nas bancas. Carolina, entretanto, tinha a língua afiada, desagradou a esquerda e a direita, acabou sendo esquecida, morreu na casa em que morava com o filho mais velho, no bairro de Parelheiros, em São Paulo, no dia 13 de fevereiro de 1977, com 62 anos de idade e foi sepultada no Cemitério da Vila Cipó, cerca de 40 Km do centro de São Paulo.

“Não tenho força física, mas as minhas palavras ferem mais do que espada. E as feridas são incicatrizáveis.” Carolina Maria de Jesus

Lívia Santana disse...
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