quarta-feira, 21 de abril de 2010

TERRA MÃE-SAGRADA - LONGE DE CASA



















O sofrimento do povo preto diaspórico reside, também, no fato de estarmos longe de casa. Nossa subalternidade existencial. Nossa subcidadania. Nossa indignidade imerecida. Tudo que se refere a opressão africana diaspórica, reside, também, no fato de estarmos longe da nossa Terra Mãe África. Como filhos ingratos que somos, que não reconhece seus ancestrais e sua grandiosa história do passado, sofremos porque não sabemos quem somos e nem quais são nossas raízes. Sofremos também porque não sabemos o motivo da nossa opressão. E o motivo da opressão que sofremos é porque somos filhos e filhas da África.

Precisamos reconhecer nosso berço de origem. Precisamos voltar para os braços de nossa Mãe. Precisamos ser alimentado pelos seios da nossa Mãe. Precisamos do calor humano da nossa Mãe. Precisamos do alimento feito pela nossa Mãe. Precisamos da sua energia, amor e poder, pois sem o alimento feito pela nossa Mãe, sempre estaremos fracos e enfraquecidos. Longe de casa, sofremos. Dentro de casa, renascemos. Voltemos prá casa. Oh minha, nossa, MÃE ÁFRICA!

terça-feira, 6 de abril de 2010

ATRAVES DA VIDA O AMOR


Depois do calor da gestação, nossas crianças vem ao mundo precisando do calor de um sentimento real e verdadeiro. O homem preto e a mulher preta que não concede amor a sua prole, desde o ventre, não é digno de receber as bençãos do Senhor.